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20 de jul. de 2012

“A colheita é grande; os operários, poucos"



Percebi que em nenhum outro tempo a colheita era tão grande. E que mesmo olhando toda a história da Igreja Cristã, esse é um momento diferente na história. Creio que em nenhum outro tempo existiu tamanha desproporção entre a imensidão do campo e a tremenda escassez de mão de obra. Segundo estatística da ONU no final de 2011 o mundo chegou a incrível marca de 7 bilhões de pessoas. Contudo no mundo somos mais ou menos 600 milhões de evangélicos. No Brasil estamos chegando agora a 57 milhões de evangélicos. Comparando com uma população de quase 200 milhões de pessoas. Sabe a que conclusão eu chego nunca se precisou tanto de ceifeiros para essa colheita.

A igreja, neste momento, precisa de homens e mulheres. Que se comprometam com Deus para a grande colheita. Durante muito tempo afirmavasse que a Igreja necessitava de um avivamento, de um novo movimento do Espírito. Deus, sabe que precisamos de ambas as coisas, entretanto Deus não haverá de avivar ratinhos, e nem encherá coelhos com seu Espírito Santo. A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Homens que não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; pois a sua única compulsão virá do íntimo e do alto. Homens movidos por Deus.

Penso em Jesus andando pelas ruas das grandes metrópoles do mundo. Se deparando com jovens fumando crak nas ruas, meninos e meninas vendendo o seu corpo para comprar drogas, pais entregando suas filhas para prostituição, homens e mulheres comprometidos apenas com o seu prazer, multidões carecendo de alimentação: Segundo dados da ONU no mundo são mais de 1 bilhão de pessoas vivendo na miséria. Homens promovendo guerra com o intuito de vender armas. Grupos radicais destruindo a vida como se o fizesse em nome de Deus. Penso em Jesus dando uma passadinha aqui pelo Brasil e se deparando: Com a corrupção, com os escândalos dos homens públicos, com casamentos de homens com homens e mulheres com mulheres.

Jesus quer que seus discípulos sejam “pastores” sensíveis e tenham sempre a compaixão como ponto central de sua atividade apostólica. Por isso, de repente, Mateus muda o cenário e apresenta a imagem da colheita e dos operários, para indicar que eles estão envolvidos numa situação urgente e decisiva. O processo de amadurecimento terminou. Em Jesus chegou o tempo da plenitude e da colheita definitiva. Urge encontrar operários para que os frutos não se percam e não se estraguem. Operários que tenham a sensibilidade de Deus o dono da plantação. Jesus nos ensina estas sensibilidades:



I - HOMENS E MULHERES QUE VEJAM COMO JESUS.



Porque viu a solidão das  pessoas, a dor, o sofrimento, o abandono, a incompreensão, podem ser elencadas como instrumentos causadores da solidão. Um leproso, por exemplo, precisava ficar isolado dos seus familiares, de seus amigos. Todos fugiam dele, muitos viviam sem  expectativa. Quantos hoje estão assim? Quantos aidéticos? Quantos cancerosos? Quantos viciados cujas famílias chegaram ao ponto de isolá-los em clínicas especializadas, na esperança de recuperá-los, Ou foram abandonados  à destruição pelo vício. Quantas crianças são abandonadas nas ruas?

Quantas pessoas bem sucedidas nos negócios dessa vida, com fama, dinheiro, prestígio, mas que morrem de solidão? Jesus te convida a olhar para esse mundo frio e sem alma. Jesus te convida a olhar para esse mundo de distúrbios morais e éticos. Jesus te convida a olhar para as pessoas que todos os dias morrem um pouquinho trancadas dentro de seus luxuosos apartamentos. Jesus te convida a olhar a plantação e partir a colheita. Esse é o tempo essa é a hora!

Precisamos de homens e mulheres que vejam como Jesus! A solidão das  pessoas, a dor, o sofrimento, o abandono, a falta de  expectativa, o abandono, o mundo frio e sem alma, o mundo de distúrbios morais e éticos.



II - HOMENS E MULHERES QUE SAIBAM O ALVO.



Qual de nós sabe o que é passar fome? Não é a fome entre uma refeição e outra; é a fome que se torna crônica. Quantas pessoas há que diariamente não tem o que comer e nem água limpa para beber? Quantos esperam que coloquemos o lixo de nossas casas para fora, a fim de que eles possam alimentar-se? Você já viu alguém revirando os sacos ou latões de lixo a procura de algo que possa matar a fome? Tenho visto esse fato aqui em nossa cidade. Todos os dias você encontra pessoas tomadas pela dor e o sofrimento. Todos   nós já passamos pela experiência da dor. Alguns já experimentaram a dor e o sofrimento com mais intensidade, outros com menos, mas de qualquer forma a experiência é muito desagradável e por menos tempo que tenha sido; o tempo da dor parece-nos infinito. Pensemos nas dores e sofrimentos crônicos, nas pessoas cujas medicações mais fortes, já não combatem a dor. E quando a dor é na alma, nas nossas entranhas? Não há, na medicina humana, remédio algum capaz de penetrar nesse íntimo. Você conhece alguém que esteja experimentando profundamente a dor e o sofrimento? Pior ainda é a situação daqueles cuja dor e sofrimento durarão a vários anos!

Todos os dias você depara-se com pessoas perdidas, desorientadas e confusas. Não seria este o retrato da sociedade atual? Quantos dos nossos familiares encontram-se assim: tão perdidos!? Caminham, correm atrás disso e daquilo outro e nunca chegam a lugar algum! Quantos já nem caminham mais, estão como aqueles que chegam de uma longa caminhada a pé, estão exaustos da vida, sem sequer terem vivido o suficiente? Quantos amigos nossos, pessoas boas, sinceras, honestas, trabalhadoras, mas tão perdidas em seus projetos de vida? Quantas pessoas perdidas e confusas por causa das crenças religiosas? Quantas foram iludidas, enganadas, exploradas e tiveram seus corações e sentimentos danificados?

Pior ainda  são os religiosos, que abraçaram a Causa, na esperança de que cumprindo um ritual: frequentando a igreja, cantando, orando, contribuindo estariam dando sentido à vida. Nada adiantou, continuam solitárias, famintas, confusas, desorientadas. Elas precisam que nós levemos a sério a obra de Deus. Quantos querem apenas fugir do inferno, por isso não conseguem experimentar o céu?  É hora de balançarmos as estruturas, de unirmos as forças. A exemplo de Jesus focarmos nosso alvo nos campos amarelados, prontos para colheita.



III - HOMENS E MULHERES DE ORAÇÃO.



Jesus mostra um dilema para os discípulos. O campo é grande demais (objetivo impossível de ser alcançado). Os operários são de menos (trabalho impossível de ser feito). Diante deste dilema Jesus ensina aos seus, qual é a solução. Os discípulos podem superar a tentação da desistência lembrando que são apenas “colaboradores” da missão de Jesus. Não são proprietários nem do campo nem da colheita! A única atitude possível que devem assumir, além da compaixão. É a de “pedir ao Senhor da colheita” que envie outros operários. Com efeito, só a comunhão com Deus, através da oração, dá força e coragem suficientes para continuar a missão de Jesus. Só homens e mulheres de oração aceitam o desafio da colheita! Deus quer homens de oração! Deus quer Mulheres de oração! Homens e mulheres conectados ao alto. Ligados com Deus. Creio que ao dobrar os nossos joelhos em oração clamando ao Dono da plantação, da seara e da colheita, Deus vai fazer uma revolução em nosso bairro, em nosso município, em nosso estado, em nosso país e no mundo.

Precisamos de homens e mulheres de oração! Que sejam conectados ao alto. Que clamem ao Dono da plantação, da seara e da colheita. Que aceitem o desafio da colheita. 

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